STATKRAFT NO BRASIL - FORA DA VISTA, FORA DA MENTE

O Brasil tem as maiores reservas de água doce do mundo. De acordo com o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), 90% das residências conectadas à rede de abastecimento de água estão sob responsabilidade do Estado, e apenas 10% no setor privado. Atualmente, o Brasil tem a maior capacidade instalada de produção de energia hidrelétrica da América Latina e a segunda maior do mundo.

Para se tornar menos dependente da energia hidrelétrica, o Brasil tem a meta declarada de ter mais recursos renováveis para produção energética. Nos últimos anos, o país tomou várias medidas para atrair investimentos, principalmente para energia eólica. O desenvolvimento das energias eólica e solar cresceu significativamente nos últimos anos. Embora as fontes de energia renovável não emitam gases de efeito estufa, elas causam grande impacto à vida das pessoas, ao meio ambiente e à natureza. Renovável não é o mesmo que sustentável.

Cada vez mais o setor de energia no Brasil é de propriedade e controlado por empresas internacionais e transnacionais. A empresa estatal norueguesa Statkraft é uma delas. Neste relatório, examinaremos as usinas elétricas da Statkraft no Brasil, que geram energia a partir de recursos renováveis, como água, vento e sol, e analisaremos como essas usinas afetam o meio ambiente, a natureza, os povos indígenas e os agricultores que vivem e viveram perto dessas usinas.

O relatório está dividido em três partes. A primeira parte trata da entrada da Statkraft no Brasil e o setor energético brasileiro. A segunda parte trata da energia hidrelétrica no Brasil e as usinas hidrelétricas da Statkraft no país. A última parte trata da energia eólica, e as usinas de energia eólica estabelecidas e planejadas pela Statkraft no Brasil. A maioria das informações contidas neste relatório foi extraída de entrevistas com pessoas afetadas pelas instalações da Statkraft no Brasil.

Gostaríamos de fazer um agradecimento especial ao MAB, por seu conhecimento e ajuda no contato com as pessoas que encontramos.

Leia o relatório completo aqui